Imagens vêm e vão.
Não me deixam em paz nos intervalos.
Procuro ocupar meu tempo
Com coloridos e infindáveis pensamentos
A fim de sublimar meus medos.
Eles nem são tantos...
Representam apenas mais ou menos, grande parte de mim.
Imagens vêm e vão.
Elas se renovam e se revezam em lembranças
E me levam de volta àquela maldita estação
Onde por longos minutos, vida minha quase vi por um fio.
Um fim de linha.
Stop!
“Nossos comerciais, por favor!”
Retornar à realidade doeu no corpo deveras cansado.
A alma aturdida,
Mente descontrolável.
Onde estão os meus sentidos nessa noite de abismos e sombras?
Madrugada tão pouca em breve acalmar.
Todas as canções, todas as futuras alegrias nos próximos dias,
Não me farão chegar ao que eu fui um dia,
À calmaria de um desconfortante recomeçar.
A vida passa como desgraça sobre trilhos à beira mar.
É preciso seguir, submergir para não naufragar.
Sonhos, ainda em mim.
Vida há enfim.
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