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Mostrando postagens de agosto, 2017

Liberdade Áudio-Visual

Não, esse não é um blog só de poesia. É um espaço livre onde eu possa me manifestar das mais variadas formas áudio-visuais. Tudo que eu achar necessário e relevante compartilharei aqui sem libido, sem censura, prevalecendo o bom senso. Disso, não abro mão. Muitas pessoas confundem liberdade de expressão com ausência de limite e desrespeito. Hoje em dia, os valores estão quase perdidos, se não totalmente, deveras deturpados. Como autor, tenho uma responsabilidade pessoal de respeitar quem quer que seja, não somente porque possam vir a ser meus leitores, mas pela condição básica de convivência e sobrevivência humana. Ninguém é melhor ou pior do que ninguém, embora muitos se comportem assim. Somos diferentes. Em sexo, gênero e grau intelectual. Ainda quero e preciso acreditar no ser humano, individualmente. Eu preciso me agarrar em alguma consequência como fomento de minha criação e até existência. Senão, enlouqueço ou desacredito de mim mesmo. E isso eu não quero, não posso, n

Brilhos da Monotonia

Brilhos vestiram a monotonia. Mulheres sentem a viuvez. Acabou a fertilidade. - Não estou seca! Uma responde e continua: - Apenas viúva. Brilhos. Confetes e serpentinas vestem a monotonia. Crianças esperam o cortejo passar. Desperdiçando esperanças de amor. Brilhos. Janelas e tranças vestirão a monotonia. O tempo visita as varandas. A vizinhança se aproxima. Representantes assediam As indenizações daquelas meninas. Brilhos. Led's dominam a noite nas cidades. A virgindade menstrua. O país goza outra vez. As viúvas... Elas nunca estiveram secas.

Cuidemos da vida!

A mesa está posta. A comida jaz no fogão. Nessa casa de família não há hierarquia. Comemos e bebemos a transgressão. Mas, a mesa, está posta. Ninguém se incomoda. E as pessoas ouvem canções... Talvez leiam revistas, ora jornais... Uns proclamam palavrões... Por entre elas, caminham os animais. A mesa está posta! Mãe na cabeceira. Pai tá no quintal. Traz a sobremesa! Comida tá sem sal. Mal sei se é almoço, café ou jantar. Hora de comer? Preciso trabalhar.

Vazios

Sinto saudade de gente e lugares. Sim, sinto saudade. Vazios me visitam. Aquela canção bonita... Sim, por ela também sinto saudade. Mas, essa, satisfaço tão rápido Quando o play aciono E trago a canção pra perto ou dentro de mim. Por gente é mais forte. Lugares me remetem a gente. Então, sinto saudade. A saudade é ou não eterna, Mesmo que arda nova Primavera. Sinto saudade de gente e lugares. A canção bonita me remete aos olhares... De gente que está bem longe E não vai voltar. Sim, sinto saudade. Vazios... Vêm e vão.

Penso, repenso

A rotina nos faz pensar tantas vezes se continuar é mesmo válido. Penso, repenso e não chego a uma conclusão mais precisa, além daquela esperança normal que me impulsiona a autocrença. Sim, porque confio em minha "artisticidade" e sonhos ainda fomentam desejos. Tenho medos. Como todo e qualquer mortal. Às vezes, meu exagero ultrapassa todos os limites toleráveis, mas ando e cago. Pouco importa se não agrado. Confesso que durante muito tempo era só essa a minha maior preocupação: agradar. O que o aprendizado nos oferece... Impossível ser bom sempre, em tudo e para todos. A diversidade precisa existir para instigar novas interpretações, olhares panorâmicos sobre as pessoas que estão na luta e na lida com a gente. É ótimo ser diferente! Sinal que não fomos pré-fabricados, que não fomos produzidos num chão de fábrica. A propósito, pode ser bem excitante como fantasia sexual, mas não oferece dignidade à concepção humana. Enfim, a convivência com o que não nos identifica

O Primeiro.

Segunda-feira, 28 de Agosto de 2017, meia noite e trinta três. Hora de dormir, eu sei, mas há horas estou aqui tentando conceber um novo blog, onde a partir de hoje, será o meu "extravasa", meu muro de lamentações, divã virtual, tudo isso ou nada disso. Independente da intenção, farei daqui um painel de criação e constante exercício. Uma espécie de caligrafia virtual onde seguirei a minha própria linha de raciocínio, compartilhando textos, poesias, frases, fotos e o que me der na telha. Liberdade e felicidade em minhas "horinhas de descuido". E para começar, aproveitando o recente lançamento do CD de Chico Buarque, "Caravanas", [re]posto aqui um poema feito por mim há alguns anos, em homenagem às suas canções, bálsamo de inspiração, criatividade e emoção.                                                    © Foto de Leo Aversa/O Globo. Chico Buarque caminha na Praia do Leblon. Rio de Janeiro, 2004. Buarquear [Vitor Lima] Eu buarq